domingo, outubro 2

perda de tempo


"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que os nossos anjos e demónios sejam despertados, e com eles a sua raiva, o seu orgulho, o seu nojo, a sua adoração ou o seu desprezo. O que não te faz mover um músculo, o que não te faz estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da tua biografia."

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