domingo, outubro 17

desistir?

Volto a expor tudo de uma forma natural, com um ar arrebatado, mas com um coração cheio, cheio de ti. Sentimentos que não são em vão, amor que nunca morre. Pensei para comigo que existiam coisas e sentimentos indestrutiveís, pensei que o fim estive-se longe, pensei mal. O fim aproximou-se, os sentimentos desmoronaram-se e como se isso não basta-se veio para junto de mim uma dor devastadora. Eu e solidão tornamos-nos num só, pois a falta que me fazes torna tudo num vazio, torna tudo bem mais difícil mesmo sem eu me aperceber. Eu reconheço que grande parte da culpa é minha, sei que as consequências mais tarde ou mais cedo irão aparecer e eu vou estar pronta para assumir a minha culpa e dizer-te que quero começar do zero. Com este tempo aprendi, a ausência não faz o amor morrer, pelo contrário até cresce, pois cada vez mais o que sinto por ti aumenta e de tal maneira intensa que põe o meu coração a mil. Não vou virar costas ao que tenho em mim, porém para isso preciso de ti, mas ainda te posso ter? Sinto a tua falta, mas espero que voltes? As incertezas acompanham-me no dia-a-dia, e à media que o tempo avança surgem perguntas, surgem duvidas, surge a palavra "desistir"... Não quero desistir da única coisa que amo, daquilo que em tempos me fez feliz, daquilo que um dia me completou. Assumo perante ti e perante todos que te amo, e que necessito de ti para seguir em frente, pois doutra forma não consigo obter rumo ou direcção.

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